A Suprema Corte do Chile decidiu hoje pela paralisação da construção da central termelétrica de Castilla, o segundo maior projeto elétrico do país.
Segundo o tribunal, a MPX, empresa ligada ao brasileiro Eike Batista, terá que apresentar um novo projeto de impacto ambiental que incluía também um porto se a MPX pretender prosseguir no projeto.
Do outro lado, está uma comunidade de cerca de 60 famílias que se opõe ao projeto. O projeto da usina prevê o fornecimento de energia elétrica ao redor da mesma de 14 projetos de mineração de ouro e cobre, que entrariam em funcionamento entre este ano e 2017.
A MPX defendeu "sua convicção de que o projeto cumpre plenamente as regulamentações ambientais vigentes", mas afirmou que, "à luz da decisão proferida pela Corte Suprema do Chile, a companhia irá reavaliar sua estratégia de negócios no Chile".
A capacidade da Unidade Termelétrica (UTE) a carvão era de 2.100 MW, 1/5 do consumo atual do Chile. Por coincidência a potência de 2.100 MW é também o projeto de geração de nergia elétrica a carvão da MPX no Complexo do Açu.
O projeto do Açu, embora licenciado, ainda não foi permitido ser construído, porque o país, não tem aberto no edital de geração de energia a possibilidade de geração a carvão. A outra UTE prevista para o Açu usará gás natural e tem potência prevista de 3.300 MW.
http://robertomoraes.blogspot.com.br/2012/08/chile-nao-aprova-termeletrica-de-eike.html
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