Já no valor médio da tarifa, a nossa é a terceira mais cara do estado com R$ 2,97/m³ ficando atrás da capital com tarifa média de R$ 3,18 e São João de Meriti com R$ 3,02, segundo o estudo do Instituto Trata Brasil divulgado hoje aqui pelo Globo Online.
Bom lembrar que a tarifa média nem sempre é o que pesa mais no bolso da população mais pobre e sim o valor da tarifa básica. Neste quesito, o valor cobrado pela concessionária que opera em Campos é uma das mais caras do estado, conforme já comentamos em nota aqui no blog.
Só para um exemplo repetimos a comparação que fizemos em nota aqui no dia 20 de julho de 2012. Em Campos se cobra, proporcionalmente, mais de pobre, do que de Rico quando comparado à capital onde a tarifa média é maior que Campos:
Cedae – Rio:
Até 15 m³ - R$ 2,32 (R$ 2,12);
16 a 30 m³- R$ 5,10 (R$ 4,67);
31 a 45 m³ - R$ 6,96 (R$ 6,36);
46 a 60 m³-R$ 13,93 (R$ 12,73);
Acima de 60 m³ - R$ 18,57 (R$ 16,96).
Águas do Paraíba – Campos:
Até 10 m³ - R$ 2,08;
De 11 a 30 m³ - R$ 5,21;
De 31 a 60 m³ - R$ 7,91;
De 61 a 100 m³ - R$ 10,42;
Acima de 100 m³ - R$ 15,63.
Assim vemos que na maioria dos estudos e rankeamentos que vem sendo divulgados no país, que apesar do nosso bilionário orçamento (o 14º entre todas as 5,5 mil cidades brasileiras incluindo as capitais) sobre políticas públicas que, proporcionalmente, o município de Campos dos Goytacazes, a despeito da propaganda oficial, não está indo bem em Educação, Saúde, Saneamento, etc.
Há avanços em poucas áreas, mas, proporcionalmente, às receitas que temos é evidente que não se pode falar em boa gestão. Esta é a realidade. O mais são discursos para as massas tentando levá-las a comparar o ruim com o muito ruim, para parecer bom.
Nenhum comentário:
Postar um comentário