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domingo, 26 de agosto de 2012

Duplicação pode diminuir o número de acidentes fatais na BR-101


Na última semana quatro acidentes graves foram registrados no trecho norte da BR-101. Quatro pessoas morreram nas duas batidas mais graves, uma em Morro do Coco, onde três pessoas morreram e outra envolvendo um caminhão de explosivos e um de telhas, tragédia que resultou na morte de um dos condutores. Os casos trouxeram à tona novamente a discussão sobre a duplicação da rodovia.

De acordo com o Centro de Controle Operacional da Autopista Fluminense, concessionária que administra o trecho norte da rodovia de janeiro a julho deste ano, foram registrados  661 acidentes com 33 mortes, entre o km 0 e o km 144, divisa com o estado do Espírito Santo até Macaé.



IMPRUDÊNCIA
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) a maioria dos acidentes é causada pela imprudência dos condutores e em trechos urbanos.

“No nosso trecho que fica da divisa com o Espírito Santo até Macaé, grande parte dos acidentes estão ligados a pressa, velocidade excessiva, ultrapassagem em local indevido e transitar pelo acostamento”, disse o PRF Iuri Guerra.
De acordo com o PRF, em Campos, é no trecho entre o Aeroporto e o distrito de Ururaí, que acontecem a maioria dos acidentes, para tentar reduzir o número de registro a polícia desenvolveu um trabalho em cima de estudos estatísticos.

“Nesse estudo identificamos os locais onde mais acontecem acidentes, horários e dias da semana. Desde o início do ano em todo país, depois da implantação desse projeto 330 mortes foram evitadas, se compararmos os dados do ano passado. E aqui na região não é diferente, é em cima desses dados que nós trabalhamos”, comentou.
Iuri disse ainda que o patrulhamento e as fiscalizações no trecho também foram intensificados.

Sobre a duplicação da rodovia o PRF comentou que já foram realizados estudos em outras estradas duplicadas sobre número de acidentes e mortes.

“Nessas estatísticas apontam que nos dois primeiros anos de duplicação há um aumento no número de mortes nas estradas, pois muitos condutores acabam abusando, e os acidentes são mais graves. Mas depois com aumento da fiscalização e sinalização os acidentes e mortes diminuem”, finalizou.

DUPLICAÇÃO
A reportagem do Site Ururau entrou em contato com a assessoria de imprensa da Autopista Fluminense para saber como estão as obras de duplicação da BR-101. Eles informaram que no trecho do km 84 até o km 144, de Campos a Macaé, estava prevista para acontecer entre 2017 e 2021. Mas no final do ano de 2009 a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou a antecipação das obras, estas se iniciaram em agosto do ano passado, no trecho entre o Km 132 e o Km 144.

O investimento fica na casa dos R$ 200 milhões, atualmente a concessionária faz a pavimentação dos pontos e tem previsão de término de alguns segmentos para o mês de setembro.
Entre os km 102 e km 125, de Campos a Conceição de Macabu, as obras de duplicação estão entre a execução de bueiros e de terraplenagem. Etapas que devem ser concluídas no próximo ano.

Nestes dois trechos de obras e na pedreira, localizada em Macaé, cerca 380 operários estão envolvidos nas intervenções.

De acordo com a assessoria, as obras ocorrem conforme o cronograma e seguem concomitantemente às outras obras na rodovia, previstas em contrato.



OUTRO TRECHO
Segundo a Autopista do km 190 até o 261, de Casimiro de Abreu à Rio Bonito, no dia 14 de junho a concessionária recebeu do IBAMA, a Licença Prévia n° 433/2012, válida por um período de quatro anos, referente à duplicação da rodovia.

Agora a empresa trabalha no cumprimento das exigências da Licença Prévia que passará por analise e aprovação do IBAMA. Após cumprimento desta etapa, o órgão providenciará a emissão da Licença de Instalação, documento fundamental para o início das obras. Mas ainda sem data prevista.

De acordo com o Programa de Exploração da Rodovia (PER), a duplicação total irá abranger o trecho entre o km 84,6, em Campos até o km 261,2, em Rio Bonito, até o 9º ano da concessão em 2017. 

Para o restante do trecho a ser duplicado, a Concessionária aguarda a emissão das licenças ambientais.

Dorlany Del Esposti

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