
A campanha conta com três consultórios instalados dentro de um ônibus – o Saúde Móvel – que também pode ser encontrado no centro da cidade. Ele é fruto da parceria com o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN), que na semana passada atuou nas escolas municipais com apresentação teatral do grupo Bacurau, que abordou o tema da campanha.
De acordo com uma das coordenadoras da campanha, a enfermeira Daniele Gomes Crisóstomo, a hanseníase tem cura e o tratamento é gratuito. – O maior índice da hanseníase está no estado do Rio de Janeiro e devido a esse fator que campanhas são sempre feitas. Todas as unidades de saúde e PSF’s do município realizam o atendimento e no centro de referência que é o Posto de Urgência (PU) de Barcelos, onde o atendimento é feito todos os sábados pelo médico coordenador do programa – ressaltou Daniele.
A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa e que é provocada por uma bactéria transmitida por via respiratória. Os seus principais sintomas são manchas na pele ou caroços que são dormentes e não doem. Segundo Daniele, o tratamento dura de 12 a 18 meses e caso a doença seja diagnosticada, o paciente já sai medicado.
Ela explica, ainda, que muitos casos de discriminação e de resistência ao tratamento ainda persistem. – O diagnóstico precoce, o tratamento e a prevenção são ações prioritárias para bloquear a transmissão da doença, reduzir incapacidades e deformidades, assim como para desconstruir o medo e o preconceito que causam discriminação e danos psíquicos, morais e sociais aos doentes, a seus familiares e à sociedade – concluiu.
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