Empresário pede justiça contra denúncia

Américo Ferreira Pneus e Auto Peças pede justiça em São João da Barra. O serviço de lava jato foi embargado pela prefeitura, através de uma denúncia feita, alegando o uso de resíduos prejudiciais à saúde.

No início de abril o assunto virou polêmica na Câmara municipal e o SJB Online publicou uma matéria a respeito. De acordo com o borracheiro do estabelecimento, Cosme das Neves, 35, todas as etapas exigidas pelo Inea (Instituto Estadual do Ambiente) estão sendo cumpridas. “A reclamação feita não tem cabimento. O que dizem ser prejudicial é consequência da fumaça do caminhão a diesel”, explica.

Segundo o funcionário, há cerca de dois anos, Américo Ferreira reclamou à prefeitura uma obra que era feita na área de manobras de caminhão e carretas do estabelecimento. Ele explica que, a obra não passava segurança alguma aos pedreiros e, além disso, não possuía ventilação. “É uma área onde caminhões e carretas passam. Os homens podem cair e se machucar”, ressalta. Para Cosme, problemas futuros já eram vistos. Sendo assim, recorreu à prefeitura. A obra foi embargada, mas não cessou. Outra reclamação foi feita e, de acordo com o funcionário, a prefeitura deveria recorrer ao apoio da polícia. Todavia, apenas multou o dono do local.

A suspeita de problemas futuros se concretizou e denunciaram o lava jato de Américo Ferreira. A prefeitura embargou o estabelecimento e o lava jato parou de funcionar na cidade. Entretanto, todas as exigências feitas pelo Inea são devidamente cumpridas pelo dono do estabelecimento. “O documento necessário à reabertura do lava jato não fica pronto da noite para o dia”, explica Cosme.

De acordo com o funcionário, o problema parece ser pessoal e clientes sentem falta do serviço oferecido há 30 anos pelo lava jato. “Temos o suporte de todos os clientes e vizinhos. Temos apoio da direção da Apae”, conclui.

O SJB Online entrou em contato com a prefeitura para esclarecimento do caso e não obteve retorno até a publicação da matéria.