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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Ex-delegado de São João da Barra e policiais civis são presos por extorsão e formação de quadrilha

Cidadãos de Italva e Cardoso Moreira denunciaram as extorsões
Numa ação conjunta da Corregedoria da Polícia Civil, Draco, Gaeco e Promotoria de Italva, foram presos na manhã desta segunda-feira (23/07), o delegado do município de Italva, Dr. Carlos Alberto e mais dois inspetores da Polícia Civil. 

Cidadãos de Italva denunciaram ao Ministério Público e a Corregedoria da Polícia Civil as extorsões que seriam praticadas pelos policiais, dois advogados e após um mês e meio de investigação foram encontrados elementos suficientes para o pedido de prisão.

Foram expedidos seis mandados de prisão, quatro deles foram cumpridos pela manhã. O Delegado Titular da 148ª Delegacia de Italva, Carlos Alberto Andrade de Souza foi preso na própria delegacia. O policial Ivanildo Ribeiro foi preso em casa, no município de São João da Barra e o advogado Genilson Leite, foi preso também em Italva. O inspetor Luiz Gandra foi preso em casa, no Bairro da Penha, em Campos. Todos serão conduzidos ao Rio de Janeiro, onde cumprirão a prisão preventiva em Bangu 8.

Há ainda dois mandados a serem cumpridos, do policial Pedro da Silva Gonçalves e o advogado Welbert Rosa, que não foram encontrados. Ambos já são considerados foragidos.
Participaram da Operação "148", 42 policiais e cinco delegados da CGU, SSINTE, DRACO (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas) e COINPOL (Corregedoria Interna da Polícia Civil); além de três Promotores de Justiça e agentes do Grupo de Apoio à Promotoria (GAP) de Campos. Carlos Alberto, Gandra, Ivanildo e Genílson já foram presos. “Nós tomamos conhecimento de cinco crimes, cinco situações, mas imaginamos que a partir da prisão, outros comerciantes se sintam mais seguros para denunciar”, diz a promotora Olívia Venâncio.

 Além das prisões preventivas, o Juízo de Italva expediu sete mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos na 148ª Delegacia Policial e nas residências dos denunciados.

COMO O GRUPO AGIA
Segundo a promotoria, os policiais civis, com a conivência do delegado, visitavam comércios nos municípios de Italva e Cardoso Moreira e apontavam irregularidades nos estabelecimentos, e indicavam os dois advogados para que esses as resolvesse. Os comerciantes, procuraram o Ministério Público Estadual e a Corregedoria da Polícia Civil e começou uma investigação, que de 05 de junho a 11 de julho acompanhou cinco casos em que o grupo teria praticado a extorsão.  
   
Ururau

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