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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Projeto de Lei que asseguraria a permanência do Cartão-cidadão é reprovado por governistas na Câmara de SJB

O projeto de Lei 004/2012 que tinha por finalidade assegurar aos beneficiados pelo programa de transferência de renda Cartão-cidadão a permanência do benefício independente do resultado eleitoral foi reprovado pelos vereadores governistas, que são maioria no plenário, na sessão legislativa desta quinta-feira (21).
A sessão aberta ao público teve como de costume debates acalorados logo no início da reunião por conta de uma Moção de aplausos, proposta pelos vereadores da bancada de oposição a Polícia Federal que esteve em duas incursões no município após a denúncia de remédios com data de validade vencida no almoxarifado da secretaria de saúde. Após muitas discussões a Moção foi reprovada pelos governistas.
Para o vereador Alexandre Rosa que é membro da Comissão permanente de saúde do legislativo não é necessária a votação da Moção, “eu não vou votar uma Moção para a Polícia Federal que foi convidada pela prefeita, já que ela mesma diz que tem a consciência tranqüila da compra desse material”, falou Rosa.
O líder do governo vereador Aluízio Siqueira solicitou a bancada de situação a reprovação da Moção, “eu não disse em momento nenhum que não havia irregularidades, só não posso votar em uma Moção de uma operação que não existiu”, afirmou. O vereador Zezinho Camarão defendendo a aprovação da Moção chegou a propor que seja votado na próxima sessão um requerimento solicitando a cópia dos processos licitatórios para aquisição de medicamentos pela prefeitura, “tenho certeza que vocês não aprovam, se não aprovam uma Moção pelo trabalho da Polícia Federal que esteve no município e comprovou as denúncias, não vão aprovar nunca um requerimento desse teor”, desabafou.

Durante a sessão ainda teve uma Moção proposta pelo vereador Aluízio Siqueira para a banda de fanfarras do Colégio Estadual Dr. Admardo Alves Torres de Atafona, que representou o município em Itaperuna recentemente.

Para o presidente da Câmara Gerson Crispim a medida polêmica tomada pelo mesmo na última sessão (19) surtiu efeito, “Exceto o momento final em que foi discutido a matéria do cartão cidadão, durante toda a sessão o público se comportou muito bem. Como presidente fui obrigado a tomar uma medida radical na última sessão para garantir além da segurança a tranqüilidade para a condução dos trabalhos. Os parlamentares devem ser respeitados, a Câmara é a casa do povo sim, mas também é uma Casa de leis e de ordem, espero que Deus possa iluminar os caminhos de todos e tocar nos corações daqueles que vem com o único intuito de atrapalhar os trabalhos”, disse Gersinho.

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