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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Réu é condenado a 12 anos por matar a esposa

O júri popular condenou Leôncio Leão dos Santos, 43, durante julgamento que aconteceu nesta quarta-feira, 20, no Fórum de São João da Barra. Ele é acusado de matar a esposa, Cíntia Monteiro Ribeiro, a facadas, na noite do dia 02 de Dezembro de 2008.
O réu foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado, por homicídio qualificado, mas terá o direito de apelar em liberdade, ou seja, ele ficará solto até o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro julgar os recursos interpostos contra a sentença.
Durante o júri, foram ouvidas três testemunhas, sendo duas de defesa do réu e uma de acusação. A promotora do Ministério Público, Júlia Valente Moraes, durante o julgamento, afirmou que o réu desconfiava de uma suposta traição, era violento com a esposa e cometia as agressões na frente da filha do casal.
A promotora disse ainda que o réu estabelecia uma relação de posse com a esposa e que o crime foi cometido por vingança. Segundo a acusação, a filha do casal ficou com traumas, dificuldade de aprendizado e hiperatividade depois que presenciou a morte da mãe.
Já a defesa, que foi feita pelo defensor público, Guilherme Faislon Galvão Magalhães, alegou que o réu foi provocado antes do crime e que ele agiu porque estava sob o domínio de uma forte emoção. A defesa afirmou ainda que o réu sabia da traição e sofria por carregar a fama de traído na sociedade.
Leôncio Leão dos Santos chorou, mas aparentava estar tranquilo durante o julgamento. Ele já cumpriu quatro anos de prisão, mas teve a sentença anterior anulada e está em liberdade há nove dias. Na ocasião, a defesa alegou que ele sofria de problemas mentais.
O crime aconteceu na casa do casal diante da criança, que segundo a defesa, é portadora de necessidades especiais. Cíntia levou 11 facadas nas costas após uma discussão.
Na ocasião, Leôncio se entregou à polícia e confessou o crime, justificando que teria ficado muito nervoso após problemas com a esposa. O caso foi registrado na 146ª Delegacia de Polícia, em Guarus. A vítima já havia registrado ocorrência por ter sido agredida pelo réu.


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